Título: O mínimo para viver
Título Original: To the bone
Direção: Marti Noxon
Data de lançamento: 14 de julho de 2017 (Netflix)
Sinopse: Uma jovem (Lily Collins) está lidando com um problema que afeta muitos jovens no mundo: a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança. Porém, quando ela encontra um médico (Keanu Reeves) não convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo pode mudar.
Minha opinião: Eu comecei a assistir ao filme sem grandes pretensões, qualquer série ou filme que aborte um tema tão pesado como esse, principalmente no mundo jovem, eu fico com certo receio. Além do mais, por ser uma produção da Netflix que recentemente se envolveu em uma grande polêmica com a produção da série 13 reasons why, ao reproduzir o suicídio de uma adolescente de forma até mesmo considerada irresponsável. Coisa que na minha opinião, não ocorreu com o filme da Lily Collins.
Uma das minhas coisas preferidas no filme, foi o personagem Luke (Alex Sharp). Luke é um artista, espontâneo, talentoso, divertido, confiante e repleto de esperança, é o personagem que trás luz ao filme, mesmo possuindo uma história triste.
Luke e Ellen (Lily Collins) se conhecem quando ela decide iniciar um tratamento novo para lidar com a anorexia, ela quase não tem esperanças de que pode conseguir algum resultado. E ao ser internada junto com outros jovens que também possuem algum distúrbio alimentar (apesar de não ser totalmente esclarecido, fica bem claro que nem todos possuem anorexia, até mesmo uma das personagens demonstra sofrer de compulsão alimentar) ela começa a enxergar as coisas com outros olhos. Mas não é fácil, e em diversos momentos senti uma aflição enorme ao imaginar que ela não conseguiria superar todos os acontecimentos até então.
Outra coisa interessante no filme, é a forma como relatou a convivência familiar de Ellen, com a mãe separada do pai e casada com outra mulher, o pai completamente ausente, uma madrasta completamente egoísta e uma meia-irmã com quem possui talvez o melhor relacionamento entre todos de sua família. Em diversos momentos é possível ver o sofrimento da irmã ao vê-la passando por tudo aquilo, em como ela sente medo e como teve sua vida afetada com a doença de Ellen.
Em geral eu esperava mais do final, não me surpreendeu, porém me agradou de certa forma, é um filme que não chega a ser pesado, porém algumas cenas são bastante fortes. E possui uma mensagem importante.
Se você possui ou conhece alguém que dê algum indício de sofrer com qualquer transtorno alimentar, não hesite em procurar ajuda!
Espero que tenham gostado, caso não tenham assistido ao filme, recomendo!
Um beijo!